O Governo do Estado confirmou na quinta-feira, dia 31 de março, o repasse de R$ 2,9 milhões para a reforma e ampliação das unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatal e pediátrica do Hospital Santa Cruz e para a aquisição de equipamentos para a UTI Pediátrica. O anúncio foi feito em Porto Alegre pelo governador Eduardo Leite e pela secretária de saúde do Estado, Arita Bergmann, em evento que contou com a presença do diretor geral da Instituição, Vilmar Thomé, e da prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany.
Também estavam presentes na solenidade a coordenadora regional da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluci Reis, a secretária de saúde do município, Daniela Dumke, e o vereador Henrique Hermany. O repasse faz parte da etapa três do programa Avançar RS, do Governo do Estado, e foi confirmado no último ato de Eduardo Leite como governador, antes de passar o cargo para o vice Ranolfo Vieira Júnior.
Os recursos anunciados serão destinados para a reforma e adequação dos ambientes e para a aquisição de materiais e equipamentos, possibilitando a modernização da atual UTI Neonatal e a implantação da UTI Pediátrica, com cinco leitos. Com a mudança, a UTI Pediátrica, que atende crianças de 29 dias a 12 anos, passará de dois para cinco leitos, sendo quatro para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na UTI Neonatal, que atende recém-nascidos até 28 dias, o número de leitos passará de oito para 10, sendo oito para o SUS.
“Foi um primeiro grande passo, que teve um envolvimento coletivo com a articulação de muitas lideranças e agentes políticos, que se mobilizaram em busca de uma alternativa equilibrada para a comunidade e também para a sustentabilidade financeira do Hospital”, destacou Thomé. “O segundo grande passo, que está em aberto, é o custeio dessa estrutura”. Esse valor, segundo ele, é de R$ 238 mil mensais.
“Temos uma situação já oficializada, que é uma emenda adicional de R$ 500 mil destinada pelo deputado federal Marcelo Moraes para o custeio de aproximadamente dois meses da UTI Pediátrica”, citou. Thomé explicou que o recurso já chegou ao Fundo Municipal de Saúde e está em fase de contratação.
“É preciso agora ajustar junto ao município, ao estado ou ao governo federal a manutenção integral da nova estrutura”, salientou. Conforme o diretor geral do HSC, há uma sinalização do município de que serão feitos esforços para encontrar, em conjunto, uma alternativa de custeio integral para concluir esse segundo e definitivo passo.
