Políticas são diretrizes gerais que expressam os parâmetros dentro dos quais as ações da instituição e de seus integrantes devem se desenvolver no cumprimento da missão para o alcance da visão. Devem ser coerentes com a ética e com os valores institucionais.
No Hospital Santa Cruz há 14 políticas institucionais:
Comunicação Institucional
Consiste em orientar o relacionamento da Instituição com seus públicos de interesse e/ou estratégicos como meio de promover seu envolvimento na melhoria do desempenho da organização. Seus públicos são:
Público Interno: funcionários, médicos, acadêmicos, professores e supervisores de estágios.
Público Misto: Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Centro de Educação Profissional (Cepru), Escola Educar-se, funcionários dos serviços terceirizados: Laboratório Santa Cruz, Cindapa Segurança, Banco de Sangue Hemovida e Conselho Superior da Apesc.
Público Externo: pacientes, familiares e visitantes, fornecedores, imprensa, autoridades, comunidade – cidadãos santacruzenses e dos municípios do Vale do Rio Pardo; Poderes Públicos (Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, Ministério da Saúde etc.).
O Hospital Santa Cruz utiliza diversos canais de comunicação, entre eles redes sociais, folders, site e e-mail.
Aleitamento Materno e Cuidado Amigo da Mulher
Consiste em garantir o direito ao aleitamento e o fortalecimento do manejo do aleitamento materno entre a mulher, o bebê e sua rede de apoio, bem como a adesão das boas práticas obstétricas, prezando pela assistência segura e pelo atendimento humanizado e de qualidade ao binômio mãe-bebê.
Cuidados Paliativos e Terminalidade
Consiste em estabelecer critérios e ações necessárias para identificação, avaliação e cuidados de pessoas acometidas por doenças que ameaçam a continuidade da vida. Define-se, assim, que todos os pacientes com problemas decorrentes dessas doenças atendidos no Hospital Santa Cruz sejam avaliados, dentro das possibilidades do grupo, quanto às suas necessidades específicas e tenham garantida sua assistência adequada.
O Grupo Consultor em Cuidados Paliativos do HSC trabalha a partir de três pilares:
1. Respeito ao princípio de autonomia do paciente – Implica em zelar para que se respeitem as decisões do paciente (e/ou de seus familiares ou representantes legais, quando o paciente estiver incapacitado para decidir);
2. Comunicação aberta e efetiva – Estabelecer uma comunicação efetiva com o paciente (e/ou com a família ou representantes legais, se o paciente assim desejar ou necessitar);
3. Família como unidade de cuidados – A unidade de cuidados é sempre o paciente e sua família, e também os demais cuidadores, que devem receber uma atenção que respeite seus princípios, cultura e crenças.
Diversidade e Inclusão
Apresenta um conjunto sistematizado de diretrizes que norteiam os atendimentos prestados perante à diversidade humana, que é compreendida como o conjunto de diferenças e semelhanças que tornam cada indivíduo único e singular. O respeito ao lidar com as pessoas e com a diversidade é um item constantemente ressaltado na Instituição. As equipes são treinadas e orientadas a atenderem a todos de forma igualitária, atentando para as especificidades de cada situação. Fortalece continuamente ações que visem a garantia de acesso, representatividade e discussão acerca da diversidade, garantindo que a mesma se coloque como transversal nas diferentes ações institucionais.
Farmacovigilância e Tecnovigilância
Consiste em direcionamentos de ações que visem à vigilância da qualidade dos produtos e à segurança do paciente e dos profissionais de saúde no ambiente hospitalar, tendo como responsabilidade orientar, estimular, assessorar e monitorar as notificações na Instituição, contribuindo para o gerenciamento de risco, reduzindo e minimizando incidentes.
A Farmacovigilância é definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA como a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao uso de medicamentos. A Tecnovigilância é o sistema de vigilância de eventos adversos e queixas técnicas de produtos para a saúde.
Gestão Ambiental
Tem como propósito estabelecer diretrizes norteadoras que promovam a gestão ambientalmente responsável e contribuir com o desenvolvimento sustentável. Desta forma, seguem algumas diretrizes:
– Cumprir a legislação ambiental específica e também outras relacionadas ao assunto;
– Capacitar, orientar e levar conhecimento sobre a temática ambiental às pessoas que circulam nos ambientes do hospital, de forma que todos possam contribuir com os programas e projetos relativos ao tema;
– Prevenir e minimizar os impactos ambientais decorrentes das atividades desenvolvidas no hospital;
– Buscar a melhoria contínua e o aperfeiçoamento dos processos relativos à gestão de resíduos e ao consumo de recursos naturais, como água e energia;
– Promover o tratamento e o descarte adequado dos resíduos, contando com instrumentos de gestão ambiental, como o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRSS);
– Evitar desperdícios;
– Incentivar a responsabilidade ambiental nos colaboradores, pacientes, visitantes e demais interfaces.
Gestão da Qualidade
Consiste em consolidar um conjunto de medidas e ações que visam promover o contínuo aprimoramento de todos os serviços prestados, buscando os melhores resultados por meio da implantação de boas práticas. A Gestão da Qualidade procura identificar oportunidades de melhoria no Hospital e atua de forma que as equipes se desenvolvam no sentido de propor ações que resultem no fortalecimento dos processos e de seus resultados. Para apoiar e assessorar no cumprimento da política, a organização conta com o setor da Assessoria da Qualidade e Segurança do Paciente, que desenvolve inúmeras ações: gestão de riscos, gestão de documentos, gestão de projetos, gestão de ocorrências, mapeamento e interações de processos, auditorias internas e clínicas, gestão de indicadores e protocolos, capacitações das ferramentas da qualidade, entre outras atividades.
Gestão Financeira
Contempla o conjunto de diretrizes e ações pertinentes à sua organização financeira, associadas ao propósito, à missão, à visão e aos princípios institucionais, em consonância às perspectivas estratégicas estabelecidas, buscando a otimização do desempenho e a sustentabilidade da Instituição. Aplica-se a todos os colaboradores, independente de posição hierárquica. Informações de caráter gerencial que possibilitem a otimização dos recursos para atingir as metas estabelecidas, permitindo a implementação de medidas corretivas e a redefinição de prioridades sempre que necessário, sendo ferramenta primordial para a tomada de decisões voltadas à sustentabilidade.
Gestão de Fornecedores de Produtos e Serviços
Visa o controle eficaz do abastecimento de medicamentos, produtos, equipamentos e serviços do Hospital Santa Cruz. A Instituição entende que é fundamental selecionar os fornecedores e identificar aqueles que, além de terem reconhecida capacidade técnica, estejam comprometidos com a preservação do meio ambiente, a saúde, a segurança e a responsabilidade social. A avaliação de fornecedores é feita com base em rígidos padrões de qualidade, capazes de garantir insumos e serviços de alto padrão.
Gestão de Pessoas
Enfatiza para o atendimento das necessidades dos trabalhadores da Instituição, tendo como responsabilidade orientar, estimular, assessorar e dar suporte às pessoas e gestores, contribuindo para o desenvolvimento e o atingimento dos objetivos institucionais, desde o recrutamento e seleção, avaliação de desenvolvimento, desenvolvimento de gestores e lideranças, benefícios, segurança e saúde, diversidade e inclusão, entre outras.
Privacidade e Proteção de Dados Pessoais
Apresenta as diretrizes para proteção nos processos de tratamento de dados que incluem coleta, produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transmissão, distribuição, processamento, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação ou controle da informação, modificação, comunicação, transferência, difusão ou extração de dados pessoais dos usuários, colaboradores e terceiros. Estabelece diretrizes e responsabilidades que assegurem e reforcem o compromisso do Hospital Santa Cruz com o cumprimento da legislação de proteção de dados pessoais no âmbito de sua atividade, bem como princípios e as regras sobre os fluxos adequados ao tratamento de dados pessoais de pacientes, acompanhantes, visitantes, colaboradores, voluntários, profissionais terceirizados, médicos, profissionais de saúde, profissionais terceirizados (pessoas físicas e jurídicas), estudantes, residentes, estagiários e demais pessoas que eventualmente tenham seus dados tratados institucionalmente à luz da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Política Geral de Segurança da Informação da Apesc
Estabelece diretrizes e normas de Segurança da Informação que permitam aos colaboradores e/ou prestadores de serviço da APESC adotar padrões de comportamento seguros, adequados às metas e necessidades da mantenedora, bem como garantir a administração sistemática e efetiva de todos os aspectos relacionados à segurança da informação, provendo suporte às operações críticas do negócio e minimizando riscos identificados e seus eventuais impactos.
Segurança do Paciente
Tem como compromisso ações educativas, com a participação de colaboradores, pacientes e familiares, garantindo uma assistência segura e de qualidade ao paciente, como preconizado pelo Movimento Mundial da Segurança do Paciente e pela Resolução do Ministério da Saúde de nº 36, de 25 de Julho de 2013.
O Núcleo Interno de Gerenciamento de Risco e Segurança do Paciente – NIGERSP (comissão), atuando junto à Assessoria da Qualidade e Segurança do Paciente, é responsável por avaliar, organizar, assessorar e implantar melhorias de processos para atingir o objetivo de um atendimento seguro e de qualidade. Possui implantado um conjunto de melhorias de processos utilizando-se como base os protocolos do Ministério da Saúde: identificação do paciente, comunicação efetiva entre os profissionais de saúde, segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, cirurgia segura, prática de higiene de mãos nos serviços de saúde, prevenção de queda e lesão por pressão.
Termo de Consentimento Informado e Esclarecido
Estabelece quais os procedimentos necessários à aplicação do termo de consentimento informado e esclarecido. Deve anteceder todo e qualquer procedimento diagnóstico e/ou terapêutico com potencial para causar dano ou agravo à saúde do mesmo ou apresentar efeitos indesejáveis durante a sua execução ou após a sua finalização. A aplicação do Termo de Consentimento Informado e Esclarecido é um ato médico e é obrigatória para pacientes ambulatoriais e internados. Além das hipóteses relacionadas, em todo e qualquer procedimento cirúrgico, invasivo, diagnóstico, anestésico e hemoterápico, independente do porte, deve-se aplicar por completo o Termo de Consentimento Informado e Esclarecido em três vias (paciente, médico e prontuário).