Ex-residente se destaca pelo trabalho com captação e transplante de órgãos

Residente do Programa de Residênciafoto pessoal Médica do Hospital Santa Cruz nos anos de 2013 e 2014, o médico Diego Corsetti Mondadori tem se destacado atualmente pelo trabalho que exerce com a captação e transplante de órgãos. Com formação em cirurgia geral feita na casa de saúde santa-cruzense, devido ao aprendizado adquirido e a contribuição de professores, buscou a especialização em Cirurgia Torácica na Universidade de São Paulo (USP), onde esteve por dois anos.

“Lá já se tinha formação básica em transplante pulmonar, já que existem basicamente quatro centros no Brasil que realizam rotineiramente transplantes de pulmão”, conta. “Após esse período, fiz mais um ano dedicado exclusivamente ao transplante pulmonar, trabalhando no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM/USP) e no Hospital Israelita Albert Einsten, que é o outro centro que realiza transplantes de pulmão”, comenta Mondadori.

O médico destaca ainda que participou de 58 transplantes de pulmão entre março de 2017 e março de 2018, sendo que no Brasil foram realizados 112 transplantes no ano de 2017, de acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Atualmente contratado pelo Serviço de Cirurgia Torácica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) como médico cirurgião de transplante cardiopulmonar, exerce as funções de prestação de atendimento exclusivo ao paciente em avaliação para o transplante e ao transplantado, realiza a captação do órgão, o procedimento cirúrgico e desenvolve atividades referentes ao ensino e pesquisa.

Para o ex-residente médico do Hospital Santa Cruz, a casa de saúde apresenta estrutura de excelente qualidade, tanto de ensino e pesquisa quanto de assistência médica, contando com profissionais extremamente qualificados que se mantêm motivados e lutam diariamente pelos seus pacientes. “No Hospital Santa Cruz pude iniciar meu aprendizado nas técnicas cirúrgicas e vivenciar os fundamentos básicos da cirurgia geral que norteiam todas as minhas condutas cirúrgicas ainda hoje”, avalia o médico. “Mais do que aprender inúmeras maneiras de realizar a incisão na pele ou as técnicas de sutura da aponeurose muscular, pude acompanhar todas as etapas do cuidado ao paciente cirúrgico, evoluindo não só como cirurgião, mas como médico e ser humano”, enfatiza.