HSC ministra palestra na Mercur sobre doação de órgãos

Salvar vidas! Este foi o principal tema discutido durante a realização da Semana de Prevenção de Acidentes no Trabalho (Sipat) da empresa Mercur, em palestra ministrada por integrantes da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott) do Hospital Santa Cruz. O evento foi realizado nos dias 9 e 10 de abril, nos turnos da manhã e tarde, reunindo 160 funcionários dos setores administrativo e de produção da empresa.

A palestra ministrada pela Cihdott durante a Sipat da Mercur tratava sobre a conscientização da importância da doação de órgãos e tecidos, um assunto considerado ainda delicado pela maioria das pessoas. De acordo com uma das integrantes da Comissão, enfermeira Fernanda da Cunha Salvi, houve grande interesse dos participantes pelo assunto, o que ajudou a esclarecer muitas dúvidas sobre mitos e verdades a respeito da doação de tecidos e órgãos, além de ressaltar a importância da conscientização sobre o procedimento não somente por parte do doador, mas também dos familiares do mesmo.

O interesse da Cihdott é levar este tipo de evento a outras empresas e instituições de Santa Cruz do Sul, o que de certa forma desperta o interesse dos funcionários das mesmas. “É uma oportunidade de repassar todo o conhecimento necessário e informações que se deve ter sobre a doação de órgãos e tecidos, elaboradas por uma equipe hospitalar especializada no assunto”, enfatiza Fernanda.

Dúvidas mais frequentes sobre doação de órgãos:

  • Em geral, nos tornamos doadores em situação de morte encefálica e quando a nossa família autoriza a retirada dos órgãos;
  • A família não paga pelos procedimentos de manutenção do potencial doador, sem pela retirada dos órgãos. Inclusive, existe cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS) para o procedimento;
  • Nem o doador, nem a família podem escolher o receptor. Este será sempre indicado pela Central de Transplantes, com exceção de ser no caso de doação em vida;
  • Algumas doações podem ser realizadas em vida, como por exemplo, rim, parte do fígado e da medula óssea;
  • Geralmente, a pessoa se torna doadora em caso de morte encefálica e quando a família autoriza o procedimento de retirada de órgãos. Portanto, para que uma pessoa possa doar seus órgãos após a morte, é fundamental que a família esteja ciente de sua vontade de doador, pois será ela que irá autorizar;
  • As partes do corpo que podem ser aproveitadas para transplante são dois rins, dois pulmões, coração, fígado e pâncreas; duas córneas, três válvulas cardíacas, ossos do ouvido interno, cartilagem costal, crista ilíaca, cabeça do fêmur, tendão da patela, ossos longos, fascia lata, veia safena e pele. Um único doador tem chance de salvar ou melhorar a qualidade de vida de, no mínimo, 25 pessoas.

Para saber mais sobre doação de órgãos acesse o site www.saude.gov.br ou entre em contato com o Disque Saúde pelo telefone 0800 61 1997.