Projeto Cirurgia Segura passa a vigorar em março

Entra em vigor a partir do mês de março o Projeto Cirurgia Segura no Centro Cirúrgico do Hospital Santa Cruz. A iniciativa é baseada nas metas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com foco no comprometimento da assistência aos pacientes e na garantia da segurança nos procedimentos cirúrgicos.

Conforme a coordenadora do Centro Cirúrgico do HSC, enfermeira Carolini Oliveira da Silva, entre as ações desenvolvidas no projeto estão a demarcação do local onde vai ser realizada a cirurgia e a aplicação da lista de verificação (checklist cirúrgico), onde são confirmados os dados do paciente, o procedimento e o local da cirurgia, assim como são conferidos se todos os materiais e equipamentos estão disponíveis e em funcionamento. “Este trabalho inclui a participação do paciente e de toda a equipe cirúrgica envolvida”, explica a enfermeira.

Segundo ela, o HSC já está com o Protocolo Padrão de Cirurgia Segura (POP) e com a lista de verificação (checklist) prontos. “A equipe cirúrgica também já realizou os treinamentos necessários”, complementa Carolini. Na primeira semana de março o projeto será apresentado pela coordenação médica do Centro Cirúrgico aos médicos cirurgiões e anestesistas do corpo clínico do HSC.

Capacitação
Em novembro o Hospital Santa Cruz recebeu a visita do médico cirurgião Artur Seabra, do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, que realiza palestras e treinamentos sobre Cirurgia Segura. No HSC ele ministrou uma aula prática para residentes e doutorandos durante uma cirurgia de hérnia inguinal, por vídeo, a convite da cirurgiã Dóris Lazaroto, médica do Corpo Clínico da Instituição e professora do curso de Medicina da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).

“O objetivo é tornar cada vez mais a cirurgia segura uma realidade nas instituições de saúde, vencendo os desafios relacionados à estrutura física, equipamentos, prevenção de infecções e a capacitação dos profissionais”, afirma Dóris. “Estes procedimentos parecem simples e óbvios, mas são cruciais para a assistência de qualidade e a preservação da vida”, complementa.