Grupo Maturidade Ativa do Sesc doa polvos de crochê para projeto do HSC

O Hospital Santa Cruz recebeu, no dia 29 de abril, a doação de polvinhos de crochê produzidos pelo grupo Maturidade Ativa, do Sesc Santa Cruz do Sul. Por meio do projeto Meu Amiguinho dos Sete Mares, os polvos são utilizados como recurso terapêutico para as crianças recém-nascidas internadas na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) da casa de saúde, transmitindo tranquilidade e proteção ao recém-nascido durante o seu processo de recuperação. Também foram doados casacos e sapatos de lã para a Pediatria.

O material foi entregue pelas participantes Genaci Ribeiro de Mello, Lourdes Teresinha Moraes e Maria Beatriz Dornelles Neves, acompanhadas pela facilitadora do grupo Lisiane Santos de Vargas Camargo. O HSC foi representado pela assessora de projetos e captação de recursos, Luiza Machado Lima Knak, e pela enfermeira da UCI, Adriana Luiza Bulegon Pradebon.

Lourdes esteve acompanhada do neto César, de oito anos, que foi paciente da UCI logo após o nascimento. Ela falou do prazer que sente com esse trabalho e conta que já produziu mais de cem polvinhos de crochê para a Instituição. “É uma forma de retribuir a atenção, o carinho e a dedicação que o hospital e seus profissionais tiveram com o meu neto”, agradeceu.

A coordenadora da área materno-infantil do HSC, enfermeira Lis Spat, explica que a intenção de utilizar os polvinhos de crochê é que, quando abraçados pela criança, os tentáculos remetem ao cordão umbilical e causam sensação de segurança parecida com a do útero materno. “Além da estabilização da frequência cardíaca e respiratória dos recém-nascidos, esta ação produz outros benefícios, como redução da agitação motora, diminuindo assim a retirada acidental dos dispositivos terapêuticos”, destaca Lis. “Também acelera o ganho de peso do bebê e incentiva pais e mães a participar do processo de hospitalização do seu filho”, complementa.

A enfermeira salienta que o brinquedo atende a uma série de cuidados e orientações específicas referentes ao tamanho, material utilizado e manutenção, além de mecanismos para controle de infecção. Cada polvo é de uso único e, na alta, o mesmo pode ser levado para casa com o intuito de auxiliar o bebê a adaptar-se à mudança de ambiente. O projeto tem a participação das equipes da UCI, da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica, da Residência Multiprofissional em Saúde e da Residência Médica em Pediatria do HSC. Todo o trabalho é desenvolvido a partir de doações da comunidade.

A facilitadora Lisiane reforçou que interessados em colaborar para a continuidade do trabalho podem doar materiais diretamente no Sesc. Os itens utilizados são linhas de crochê 100% algodão, agulha de crochê 3 mm ou 3,5 mm, fibra sintética e pedaço de TNT ou meia de náilon.