Mestrado em Promoção da Saúde inicia projeto sobre prematuridade infantil

A aluna do programa de Mestrado em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Maria Elijara Snowarski, iniciou o desenvolvimento do projeto Preditores maternos associados à prematuridade infantil de recém-nascidos de um hospital de referência. Desde novembro de 2013, até março de 2014, o projeto será realizado no Hospital Santa Cruz com a intenção de produzir um diagnóstico sobre o perfil materno de mães de bebês prematuros no município de Santa Cruz do Sul, contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas municipais.

O início da coleta de dados coincidiu com o Dia Mundial da Prematuridade, data marcada para a sensibilização mundial da prematuridade, em 17 de novembro. A prematuridade tornou-se um problema de saúde pública pois repercute diretamente na vida dos pais, famílias e sociedade e é o resultado de todo parto que ocorre com menos de 37 semanas de gestação. Atualmente a prematuridade é a maior causa de morbidade e mortalidade neonatal (óbito com menos de 29 dias de vida).

A Organização Mundial da Saúde divulgou um relatório em que, no ano de 2012,  15 milhões de bebês nasceram prematuramente; sendo que mais de um milhão  morre imediatamente após o parto ou poucos dias depois. O Brasil e os Estados Unidos da América (EUA) estão entre os dez países do mundo com maior número de bebês prematuros.

Em décimo lugar, o Brasil apresentou uma taxa de prematuridade de 9,2%, totalizando 279 mil partos prematuros por ano. Essa taxa brasileira se compara a Alemanha, porém ainda é menor que a dos EUA, que chega a 12%. O Rio Grande do Sul, respectivamente nos anos de 2011 e 2012, apresentou uma taxa de prematuridade de 11,7% e 12%; Porto Alegre 12,9% e 12,2% e o município de Santa Cruz do Sul 11,3% e 11,4%, taxas estas superiores às do país.